
A notícia foi publicada na página Infobae, em artigo de Fernando Morales, no qual revela surpresa até mesmo de autoridades brasileiras com a medida.
Segundo Morales, sem que ninguém avisasse com antecedência sobre a mudança, em 6 de fevereiro, a embaixada do Brasil em Buenos Aires informou à subsecretaria do ministério de Relações Exteriores da Argentina para o Mercosul que, “em virtude das disposições do Conselho de Estratégia Comercial do Brasil, o país vizinho rescindirá o ‘Acordo de Transporte Marítimo’ entre as duas repúblicas a partir de 9 de fevereiro de 2022”.
O jornalista destaca que a decisão poria fim a um tratado que está em vigor desde 1985 e que é resultado de acordos originados em 1959 com a chamada Conferência Marítima de Armadores Argentinos e Brasileiros.
De acordo com a publicação, um empresário afirmou que a medida tomada sem consulta ao setor empresarial brasileiro é contrária ao sentimento dos armadores dos dois países, que neste momento trabalham na elaboração de um documento conjunto no qual expressam a necessidade de terem fortes frotas mercantes nacionais, não apenas por razões comerciais, mas também estratégicas.
Sindicalistas foram ouvidos pelo site de notícias e manifestaram preocupação com uma possível redução abrupta de serviços com o fim do acordo binacional, além da perda de empregos de centenas de marítimos argentinos.
Segundo o Infobae, o valor dos serviços relativos ao frete marítimo entre os países gira em torno de 1 bilhão de dólares.
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